Guia Completo: como regularizar o INSS em atraso e evitar consequências

Inss em atraso

O INSS assegura o amparo financeiro em diversas situações, como aposentadoria por idade, invalidez ou tempo de contribuição, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros benefícios. Além disso, também oferece proteção social aos dependentes de segurados que faleceram.

Quando as contribuições para o INSS estão em atraso, podem ocorrer consequências graves para os trabalhadores e suas famílias. A falta de regularidade no recolhimento das contribuições pode resultar na perda ou suspensão dos benefícios, afetando o sustento de milhões de brasileiros.

Manter o INSS em dia é essencial para preservar a dignidade e o bem-estar dos cidadãos, garantindo-lhes uma renda e assistência em momentos de necessidade, como na velhice, em caso de doença ou acidentes de trabalho. 

Além disso, a regularidade das contribuições também é crucial para o equilíbrio financeiro e sustentabilidade do sistema previdenciário como um todo. A partir de agora abordaremos tudo sobre o assunto.

Por que manter-se em dia com o INSS?

Estar em dia com o INSS é de grande importância, pois essa autarquia desempenha um papel fundamental na garantia da segurança social dos cidadãos brasileiros. 

Além das aposentadorias, o INSS também é responsável pelo pagamento de diversos benefícios essenciais para a proteção financeira em momentos de necessidade.

Entre esses benefícios estão o auxílio-doença, que ampara os trabalhadores em caso de incapacidade temporária para o trabalho devido a doenças ou acidentes, garantindo a continuidade de sua renda.

O salário-maternidade é outro benefício concedido pelo INSS, destinado a amparar as mulheres durante o período de licença-maternidade, permitindo que elas se dediquem ao cuidado do filho recém-nascido sem prejuízo financeiro.

Além disso, o INSS também é responsável pelo pagamento do auxílio-reclusão, que beneficia dependentes de segurados do INSS que foram presos em regime fechado, proporcionando suporte financeiro a suas famílias durante o período de detenção.

Outro benefício de grande importância é a pensão por morte, destinada aos dependentes de segurados que faleceram, garantindo-lhes uma renda após a perda do provedor familiar.

Entretanto, é fundamental que as contribuições para o INSS sejam mantidas em dia, isto é, sem atraso, pois aqueles que deixam de recolher por mais de 12 meses perdem o direito a esses seguros sociais. 

Isso significa que estar em atraso com o recolhimento das contribuições pode resultar na perda de ajuda financeira e de segurança social para o trabalhador e seus dependentes em momentos de maior necessidade.

A regularidade nas contribuições é a chave para usufruir dos benefícios oferecidos pelo INSS e para fortalecer o sistema previdenciário como um todo.

Por isso, se houver atraso no pagamento das contribuições ao INSS, podem surgir algumas consequências e impactos negativos tanto para o contribuinte quanto para os beneficiários. As principais consequências de atrasar o pagamento do INSS incluem:

  • Perda de direitos previdenciários: caso o atraso seja maior que o período de 12 meses, o contribuinte pode perder o direito a alguns benefícios previdenciários, como: auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte. É importante manter as contribuições em dia para garantir o acesso a esses benefícios em momentos de necessidade.
  • Multas e juros: o INSS pode aplicar multas e juros sobre o valor em atraso, aumentando o montante a ser pago. Essas penalidades podem se tornar significativas ao longo do tempo e impactar o orçamento do contribuinte.
  • Dificuldades na comprovação de tempo de serviço: a falta de recolhimento regular das contribuições pode dificultar a comprovação do tempo de serviço para fins de aposentadoria. Isso pode atrasar o acesso à aposentadoria ou até mesmo afetar o valor do benefício.
  • Problemas com a Receita Federal: a inadimplência com o INSS pode gerar algumas questões envolvendo a Receita Federal, uma vez que a contribuição previdenciária também é utilizada para o cálculo de impostos de empresas e trabalhadores autônomos.
  • Dificuldades para obter empréstimos e financiamentos: a falta de regularidade no pagamento do INSS pode afetar a reputação financeira do contribuinte, dificultando a obtenção de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras.
  • Risco de cobrança judicial: caso os débitos com o INSS não sejam regularizados, o órgão pode iniciar um processo de cobrança judicial para recuperar os valores devidos.

Portanto, manter-se em dia com o INSS é muito importante para garantir acesso aos benefícios previdenciários, preservar a proteção financeira nos momentos de vulnerabilidade e assegurar a segurança e bem-estar dos cidadãos e suas famílias. 

Caso haja dificuldades para cumprir com os pagamentos, é aconselhável buscar orientação junto ao INSS ou a um advogado especializado em questões previdenciárias para buscar soluções adequadas.

Explicação das possíveis causas do atraso nas contribuições previdenciárias

A partir de agora, vou explicar de forma simples as possíveis causas do atraso nas contribuições previdenciárias, destacando os impactos futuros na aposentadoria e benefícios previdenciários, bem como as consequências legais e financeiras.

  • Causas do atraso nas contribuições previdenciárias:
  • Problemas financeiros: se a pessoa ou empresa enfrenta dificuldades financeiras, pode acabar deixando de pagar as contribuições para o INSS.
  • Desinformação: algumas pessoas podem não estar cientes das obrigações previdenciárias ou não compreendem corretamente como pagar.
  • Falta de organização: o atraso pode ocorrer por descuido ou falta de planejamento na hora de efetuar o pagamento das contribuições.
  • Erros burocráticos: problemas com a documentação ou trâmites administrativos podem levar ao atraso nas contribuições.
  • Impactos futuros na aposentadoria e benefícios previdenciários:
  • Redução do valor da aposentadoria: os atrasos podem levar a um acúmulo de períodos sem contribuição, o que diminui a média salarial usada para calcular o valor da aposentadoria.
  • Perda de benefícios: o atraso nas contribuições pode resultar na perda de direitos a benefícios previdenciários, como auxílio-doença ou pensão por morte.
  • Aumento no tempo de contribuição: dependendo do período em atraso, pode ser necessário contribuir por mais tempo para atingir os requisitos para se aposentar.
  • Consequências legais e financeiras de ter o INSS em atraso:
  • Multas e juros: o atraso no pagamento das contribuições pode gerar multas e juros sobre os valores devidos.
  • Cobrança judicial: o INSS pode ingressar com ações judiciais para cobrar os débitos em atraso, o que pode acarretar em mais custos legais.
  • Restrições em benefícios: caso haja atraso, pode haver restrições na concessão de benefícios e até mesmo o bloqueio de recebimento de valores.
  • Dificuldades para regularização: quanto mais tempo passa, mais difícil pode ser regularizar a situação, pois os valores em atraso vão aumentando.
  • Se você tiver passando por algum desses problemas, é importante consultar um advogado especialista em INSS para auxiliar da melhor maneira.
  • É importante dizer também os passos para regularizar os pagamentos em atraso no INSS:
  • Pedir o serviço:
  • Entre no “Meu INSS“;
  • Clicar no botão “Novo Pedido”;
  • Digitar “regularização de pagamento”;
  • Na lista que aparecer, você vai precisar clicar no nome do serviço/benefício;
  • Ler o texto que aparece na tela e avançar seguindo as instruções.
  • Esperar receber resposta
  • Para acompanhar e receber a resposta do seu processo:
  • Entrar no Meu INSS;
  • Clicar no botão “Consultar Pedidos”;
  • Encontrar seu processo na lista;
  • Para ver mais detalhes, clicar em “Detalhar”.
  • Importante destacar que o tempo de duração costuma ser 45 dias. Porém, é importante cumprir todas as etapas de forma correta, por isso, a ajuda de um advogado previdenciarista pode ser de grande importância.

Procedimentos para regularização

Agora, vou passar mais informações sobre o cálculo da multa e juros do INSS em atraso:

Período de atraso menor que 5 anos:

Se suas parcelas em atraso são de tempo inferior a 5 anos, é mais fácil. Você pode calcular diretamente no site oficial da Receita Federal. Basta preencher as informações necessárias e o site mostrará o valor a ser pago.

Entretanto, é importante lembrar que, ao pagar o INSS em atraso, você estará fornecendo informações sobre sua renda para a Receita Federal. 

Assim, é necessário que seu Imposto de Renda dos últimos 5 anos esteja compatível com o valor de INSS que você está pagando atrasado. 

Se você nunca declarou a renda nos últimos 5 anos e de repente faz contribuições em atraso com valores altos, a Receita Federal pode questionar essa situação e exigir o pagamento de imposto de renda referente ao valor de INSS que você pagou atrasado.

Tempo de atraso maior que 5 anos.

Quando você atrasa o pagamento das parcelas há mais de 5 anos, o cálculo é diferente e mais complexo. 

O valor a ser pago para cada mês é 20% da média das suas 80% maiores contribuições, já corrigidas, desde julho de 1994 até o mês anterior ao pagamento em atraso. 

Além disso, são acrescidos juros de até 50% (0,5% por mês de atraso, capitalizado anualmente) e uma multa de 10%.

Atraso nas contribuições antes de 1996 (sem juros e multas):

Antes de outubro de 1996, não existiam juros e multa para a contribuição em atraso do INSS. 

No entanto, mesmo que não fosse para cobrar juros e multas, o INSS muitas vezes fazia essa cobrança indevidamente. Caso você tenha realizado o pagamento ou queira pagar o INSS em atraso para um período anterior a 14/10/1996, você não precisa pagar juros nem multa.

Se você ainda não pagou, é possível entrar com um pedido judicial para corrigir o cálculo do INSS e pagar apenas o valor correto. Se já pagou, também é possível entrar com um pedido judicial para solicitar a restituição das multas e juros indevidos ao INSS.

Por isso, é importante prestar muita atenção se estiver pensando em pagar INSS em atraso de um período anterior a 14/10/1996. Dessa maneira, você pode buscar orientação de um advogado especializado em questões previdenciárias para garantir seus direitos e evitar prejuízos.

Os benefícios de estar em dia com as obrigações previdenciárias 

Estar em dia com as obrigações previdenciárias traz muitos benefícios importantes para o nosso futuro financeiro. Entenda alguns dos motivos a partir de agora:

  • Acesso aos benefícios previdenciários: quando você paga regularmente o INSS, você possui a garantia de poder receber benefícios como aposentadoria e auxílio-doença quando precisar. Esses benefícios são essenciais para ajudar financeiramente em momentos de necessidade, seja por idade avançada ou problemas de saúde que nos impeçam de trabalhar.
  • Contagem de tempo de contribuição: a regularidade no pagamento das contribuições ao INSS é fundamental para contar o tempo de contribuição. Isso significa que, quanto mais tempo você contribui, mais perto fica de atingir o tempo necessário para se aposentar e receber o valor integral do benefício. Manter a regularidade ajuda a evitar interrupções na contagem e garante que está caminhando rumo à aposentadoria com segurança.
  • Concessão de benefícios futuros: além da aposentadoria, outras prestações previdenciárias como pensão por morte e auxílio-maternidade também dependem da regularidade no pagamento do INSS. Se você precisar usar desses benefícios no futuro, a manutenção do pagamento das obrigações previdenciárias é fundamental para que possamos receber o auxílio necessário.
  • Segurança financeira na aposentadoria: estar em dia com as obrigações previdenciárias proporciona uma segurança maior para o seu futuro na aposentadoria. Quando você aposentar, vai querer ter tranquilidade financeira para aproveitar essa fase da vida com qualidade e sem preocupações. Ao manter a regularidade no pagamento, você garante que terá uma aposentadoria mais estável e confortável.

Por isso, estar em dia com as obrigações previdenciárias é fundamental para garantir o acesso aos benefícios previdenciários, contribuir para a contagem do tempo de contribuição e a concessão de benefícios futuros, além de assegurar uma segurança financeira na aposentadoria. 

É um investimento para o seu futuro, que irá proporcionar maior tranquilidade e bem-estar ao longo da vida.

Dívida ativa do INSS

Dívidas previdenciárias são valores que empresas ou pessoas devem ao INSS por não terem pago as contribuições necessárias para garantir a aposentadoria e outros benefícios aos trabalhadores.

Quando alguém fica com dívidas previdenciárias, o seu nome é registrado em um cadastro especial chamado de “dívida ativa”. Isso acontece para que o governo possa legalmente cobrar o valor que não foi pago.

Para registrar alguém na dívida ativa, o governo precisa informar a Procuradoria Geral da região, que emite uma Certidão de Dívida Ativa.

Uma vez com o nome na dívida ativa, assim como em qualquer outra dívida, a pessoa terá restrições de crédito. Isso significa que seu nome será negativado nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. 

Essas restrições dificultam a obtenção de créditos, financiamentos ou empréstimos, e podem causar problemas na vida financeira do devedor. É importante evitar atrasos nas contribuições previdenciárias para não enfrentar essas consequências.

Quando alguém está com o nome na Dívida Ativa, isso acarreta várias consequências negativas, tais como:

  • Restrições de crédito: o nome do devedor é negativado em órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. Isso dificulta a obtenção de empréstimos, financiamentos e até mesmo a abertura de contas bancárias.
  • Cobrança judicial: com a Certidão de Dívida Ativa emitida, o governo pode iniciar uma cobrança judicial para recuperar o valor devido. Isso pode envolver processos judiciais e execução de bens.
  • Penhora de bens: em casos mais graves, se a dívida não for quitada voluntariamente, o governo pode solicitar a penhora de bens do devedor para garantir o pagamento.
  • Impedimento em concursos públicos: ter o nome na Dívida Ativa pode acarretar em impedimentos para participar de concursos públicos ou assumir cargos públicos.
  • Protesto extrajudicial: em alguns casos, a dívida também pode ser protestada extrajudicialmente, o que prejudica ainda mais a reputação do devedor.

Quer saber como regularizar seus débitos previdenciários? Não se preocupe, temos algumas sugestões sobre o tema.

Saiba que é possível parcelar suas dívidas junto à Receita Federal antes de serem enviadas para a Dívida Ativa da União. Após o envio, você deve fazer o parcelamento diretamente com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

A boa notícia é que você pode dividir o valor em até 60 vezes, o que torna mais fácil ajustar as contas. Se você é uma pessoa física, a parcela mínima é de R$ 100,00, e se for uma empresa ou pessoa equiparada a empresa, a parcela mínima é de R$ 500,00.

Se você possui uma empresa com CNPJ, é só fazer o pedido de parcelamento na matriz que o sistema irá automaticamente buscar todos os débitos vinculados a esse CNPJ, se houver. Se é pessoa física, o pedido será feito pelo CPF, e depois você seleciona a matrícula CEI que deseja parcelar.

E tem mais! Se você já fez um parcelamento anterior, não se preocupe. É possível reparcelar a dívida, incluindo novos débitos. Para isso, a primeira parcela será de 10% do total da dívida. Caso algum débito já tenha sido reparcelado antes, a primeira parcela será de 20%.

É importante ficar atento ao prazo de pagamento da primeira parcela. Normalmente, você terá 10 dias para pagar a partir do início da negociação. Mas esse prazo pode mudar caso haja redução de multa ou ser ajustado para o último dia útil do mês, o que ocorrer primeiro.

Regularizar seus débitos é fundamental para evitar problemas futuros e ficar com o nome limpo. Então, se estiver com dívidas previdenciárias, não deixe para depois. Faça o parcelamento e fique em dia com suas obrigações. Por isso, é importante buscar a ajuda de um advogado especialista em INSS.

Cálculo de contribuições em atraso

Para calcular as contribuições em atraso do INSS, é importante seguir alguns passos e considerar as regras vigentes. Aqui estão os passos que você pode seguir:

  • Verificar o período em atraso: primeiro, identifique o período em que as contribuições deixaram de ser pagas. Isso pode ser feito através de documentos como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) ou consultando diretamente a Receita Federal.
  • Escolher a categoria de contribuinte: verifique em qual categoria de contribuinte você se enquadra. Existem diferentes categorias, como empregado, autônomo, empresário, entre outras, e cada uma possui uma alíquota específica.
  • Calcular o valor das contribuições atrasadas: com o período em atraso e a categoria de contribuinte definidos, você pode calcular o valor das contribuições em atraso. Para isso, é necessário aplicar a alíquota correspondente ao seu caso sobre a base de cálculo, que pode ser o salário de contribuição ou a remuneração.
  • Atualização monetária e juros: é importante lembrar que as contribuições em atraso estão sujeitas à atualização monetária e ao acréscimo de juros. Essa atualização é feita com base nos índices definidos pela Receita Federal.
  • Emitir a Guia da Previdência Social (GPS): depois de realizar o cálculo das contribuições em atraso, você pode emitir a GPS, que é a guia de pagamento das contribuições ao INSS. Ela pode ser gerada através do site da Receita Federal.
  • Pagar a contribuição em atraso: com a GPS em mãos, efetue o pagamento do valor calculado nas agências bancárias autorizadas ou por meio de canais de pagamento eletrônicos.

É importante ressaltar que, ao regularizar as contribuições em atraso, é possível evitar problemas futuros com a Previdência Social, garantindo assim o acesso aos benefícios previdenciários quando necessário. 

Além disso, em casos específicos, pode ser interessante consultar um contador ou um advogado especialista em questões previdenciárias para obter orientações mais detalhadas e específicas para a sua situação.

É fundamental realizar o cálculo das contribuições em atraso de forma correta para evitar problemas futuros com a Previdência Social. 

Um cálculo incorreto pode resultar em pagamentos insuficientes, acarretando em pendências ou até mesmo na perda de direitos previdenciários, como aposentadoria e outros benefícios.

Ao fazer o cálculo adequado, garante-se que as contribuições em atraso sejam corretamente atualizadas com os devidos acréscimos de juros, evitando possíveis penalidades e contratempos. 

Além disso, realizar a regularização de maneira correta pode garantir que o tempo de contribuição seja contabilizado adequadamente, o que é essencial para atingir os requisitos necessários para a aposentadoria e outros benefícios previdenciários.

Nesse processo, contar com a assessoria de um advogado previdenciarista é altamente recomendado. Esses profissionais têm conhecimento aprofundado das leis e normas previdenciárias, estando atualizados sobre as mudanças e particularidades do sistema. 

Um advogado previdenciarista pode:

  • Orientar sobre a melhor forma de calcular as contribuições em atraso, considerando a legislação vigente e os valores corretos a serem pagos.
  • Realizar uma análise individualizada da situação do segurado, identificando a melhor estratégia para regularizar as pendências previdenciárias.
  • Intermediar com a Previdência Social em caso de necessidade de retificação de informações ou solução de problemas.
  • Defender os direitos do segurado em casos de revisões, recursos ou negativas de benefícios previdenciários.
  • Assegurar que todos os procedimentos estejam de acordo com as normas previdenciárias, evitando complicações futuras.

Um advogado previdenciarista pode ser um aliado valioso para garantir que você esteja cumprindo suas obrigações previdenciárias adequadamente, bem como para proteger seus direitos e interesses no âmbito da Previdência Social. 

Essa assessoria especializada contribui para que você alcance uma aposentadoria tranquila e segura, recebendo os benefícios aos quais tem direito.

Como evitar problemas com o INSS?

Garantir uma aposentadoria tranquila e usufruir dos benefícios previdenciários depende de estar em dia com as contribuições ao INSS. Atrasos ou problemas com essas obrigações podem acarretar em dificuldades no futuro. 

Vamos listar 10 dicas e orientações para evitar problemas com o INSS, manter as contribuições em dia e alcançar uma segurança financeira na aposentadoria.

  • 1. Conheça as suas obrigações: o primeiro passo para evitar problemas com o INSS é compreender suas obrigações previdenciárias. Identifique em qual categoria de contribuinte você se enquadra (empregado, autônomo, empresário, etc.) e saiba as alíquotas de contribuição que se aplicam ao seu caso.
  • 2. Mantenha os dados cadastrais atualizados: é importante manter os dados cadastrais sempre atualizados junto ao INSS. Mudanças de endereço, telefone ou qualquer informação relevante devem ser informadas prontamente. Isso garante que você receba as correspondências e informações importantes da Previdência Social.
  • 3. Atenção aos prazos: fique atento aos prazos de pagamento das contribuições. Programe-se para quitar as obrigações dentro do período estipulado, evitando atrasos que podem gerar multas e juros.
  • 4. Organize-se financeiramente: tenha um controle financeiro adequado. Separe o valor destinado à contribuição ao INSS mensalmente e evite utilizá-lo para outras despesas. Uma boa organização financeira é essencial para garantir o pagamento das contribuições em dia.
  • 5. Utilize meios eletrônicos: aproveite as facilidades dos meios eletrônicos para realizar os pagamentos. A Receita Federal oferece diversas opções online para emitir as guias de pagamento (GPS) e quitar as contribuições sem sair de casa.
  • 6. Consulte o CNIS regularmente: acesse o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para verificar se todas as contribuições realizadas estão devidamente registradas. Caso identifique alguma inconsistência, procure corrigi-la o quanto antes.
  • 7. Controle a contagem de tempo de contribuição: fique atento à contagem do tempo de contribuição, pois esse é um dos fatores determinantes para a concessão dos benefícios previdenciários. Verifique se todas as contribuições estão sendo consideradas e, em caso de falhas, busque resolver o problema junto ao INSS.
  • 8. Mantenha-se informado: esteja atualizado sobre as mudanças nas regras previdenciárias e os direitos dos segurados. Informações desatualizadas podem levar a decisões equivocadas.
  • 9. Busque ajuda especializada: em caso de dúvidas ou problemas com o INSS, não hesite em procurar ajuda de um advogado previdenciarista. Esse profissional pode esclarecer questões complexas e defender seus interesses junto à Previdência Social.
  • 10. Planeje o futuro: além de cumprir as obrigações previdenciárias, planeje o seu futuro financeiro. Investir em planos de previdência privada, por exemplo, pode ser uma opção complementar à aposentadoria oficial.

Ao seguir essas dicas e orientações, você estará mais preparado para evitar problemas com o INSS e garantir uma trajetória tranquila rumo à aposentadoria. 

Tenha em mente que manter a regularidade no pagamento das contribuições e a atualização dos dados cadastrais são atitudes fundamentais para receber os benefícios previdenciários quando necessário. 

Organize-se financeiramente, busque informações atualizadas e conte com ajuda especializada para assegurar seus direitos e construir um futuro mais seguro e estável. Invista no seu bem-estar financeiro, e colha os frutos de uma aposentadoria tranquila e com qualidade de vida

Conclusão

Ao chegar até aqui com a sua leitura você já sabe quais as formas de se manter em dia com o INSS e o que fazer para regularizar sua situação se estiver em atraso com as contribuições.

Também descobriu a importância de estar em dia com suas contribuições para evitar perder benefícios previdenciários tão desejados, por isso é importante, mais uma vez, reforçar que é de grande importância regularizar o INSS em atraso e manter a regularidade nas contribuições previdenciárias.

Buscar orientação especializada é fundamental quando se trata de regularizar o INSS em atraso. Se você está em dúvida sobre como proceder ou quer garantir que tudo seja feito corretamente, não hesite em contar com a ajuda de um advogado previdenciarista. 

Esse profissional possui o conhecimento necessário para orientar sobre o cálculo adequado das contribuições em atraso, evitar erros e assegurar que seus direitos previdenciários sejam preservados.

É relevante lembrar que a regularização do INSS em atraso é um passo importante para garantir uma aposentadoria tranquila e para usufruir dos benefícios previdenciários quando necessário. 

Não deixe que dúvidas ou receios o impeçam de agir. Busque mais informações sobre o assunto, tire suas dúvidas e procure apoio especializado para estar em dia com suas obrigações previdenciárias.

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Dr. Wellington Gimenez

OAB/SP 373.610
Advogado formado pela UNIFEV (Centro Universitário de Votuporanga) em 2007.

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